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sábado, 8 de novembro de 2014

A cultura perdendo seus valores

Cultura significa cultivar, genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela.

Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores. Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social.

A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que é a capacidade, que os indivíduos tem de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, onde vai se transformando perdendo e incorporando outros aspetos  procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.
A cultura é um conceito que está sempre em desenvolvimento, pois com o passar do tempo ela é influenciada por novas maneiras de pensar inerentes ao desenvolvimento do ser humano.

A cultura vai se perdendo e modificando com passar dos anos, devido à falta de investimento. No mundo em que vivemos hojea cada dia a tecnologia vai aumentando e os jovens cada vez levando  uma vida sedentária ligados em vídeo games, computadores (rede social, e-mail, celular, watsap e etc) , nas novelas e no mundo manipulado e mentiroso da TV Brasileira e Internacional. A falta de investimento é notável por falta dos nossos representantes (presidente, senadores, deputados, prefeitos e vereadores).

Com esta falta de investimento cada vez mais vai se  perdendo parte da nossa historia cultural. Hoje poucas são as Quadrilha Juninas, Bumba meu Boi, Ternos de Reis este ultimo  quase mão se fala mais, as manifestações culturais cada vez mas vem diminuindo com os avanços tecnológico e junto com este avanço na tecnologia os recursos vão se perdendo; a cultura vai se transformando e a população perdendo os seus valores.

Como fazer a Cultura proliferar resgatando as tradições e ao mesmo tempo associar as novas técnicas tecnológicas; se uma cidade de aproximadamente de 20 mil habitantes recebe uma média de  R$10.000,00 ( dez mil reais) por ano?



Esta é a realidade Cultural da nossa gente cada vez se perdendo pela falta de recursos, tornando nossos jovens sedentários, muitas vezes entregues as drogas e sendo influenciado pela mídia, uso de drogas, desrespeitado pai e mão e dando espaço ao aumento da violência e ao uso das drogas. 

Adriano Rocha Wirz 


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A imprensa como o principal partido da oposição

O pensamento único, de direita, destilado diariamente pelos poucos veículos de comunicação do País haveria de ter resposta na opinião pública


Os fenômenos políticos exigem longa e lenta gestação; quase sempre trata-se de gravidez imperceptível. A construção ideológica demanda tempo. Como o fenômeno social, é desenhada, passo a passo, traço por traço. O fato social, embora venha a lume muitas vezes como uma explosão, inesperada, não nasce quando se manifesta: antes, a História lhe cobrou demorada fermentação. Há sempre um fato detonador, a gota d’água, que só é conhecido a posteriori.

Uma crise estudantil na Universidade de Nanterre – provocada pela resistência da reitoria em permitir que rapazes frequentassem os alojamentos das moças, foi o gatilho da irrupção estudantil de 1968, que, partindo de Paris, tomou o mundo. Em entrevista recente a jornal brasileiro, Daniel Cohn-Bendit, o revolucionário daquela época, declara que uma semana antes da “explosão” era insuportável a modorra universitária. Tivemos, recentemente, a “primavera árabe” que terminou sentando-se nos jardins de Wall Street. Mas, no século passado, os melhores exemplos de “irrupção imprevista” são oferecidos pela queda do muro de Berlim e a dissolução da União Soviética, na verdade conclusões de processos políticos há muito em andamento, corroendo as entranhas do socialismo real como o caruncho que silenciosamente devora a árvore.

A chamada ascendência do pensamento conservador, que surpreendeu os desavisados na manifestação eleitoral de direita que tomou conta de setores ponderáveis das camadas médias de São Paulo e de outras cidades, também não é filha do acaso, embora não atenda a uma necessidade histórica, o que poderá decretar a brevidade de sua existência.

Mas a semente foi plantada e está sendo bem regada.
Trata-se de fenômeno que vem sendo trabalhado há anos. Nada é fruto do acaso ou efeito sem causa.

Há décadas – desde os idos da ditadura e malgrado ela – sociólogos da comunicação e outros pesquisadores preocupados com a política vêm tentando alertar o pensamento liberal sobre as consequências, já antevistas naquela altura – da ação ideológica goebeliana dos meios de comunicação, de especial os meios eletrônicos, sobre as massas. Notadamente quando o sistema, caso brasileiro, caracteriza-se pela concentração empresarial e o monopólio ideológico.

Assim, a questão posta na mesa, já então, ia para além da denúncia do oligopólio que controla as empresas de comunicação no país (quatro a cinco famiglias) e de seu significado para a gestão democrática da cultura e da informação; tratava-se de pôr a nu – tarefa de fácil demonstração – o monopólio do conteúdo dos meios, presos ao discurso único, uma das expressões mais contundentes do autoritarismo. Os liberais, que sempre defenderam a liberdade das empresas (de seus donos) pensando que defendiam a liberdade de imprensa, não cuidaram de defender a liberdade de opinião, inexistente, se não há diversidade ideológica. E na imprensa brasileira não há.

Aqui se casam dois fenômenos gratos ao autoritarismo. De um lado, a concentração de empresas, de início imposta pelo capitalismo financeiro-monopolista; a redução do número de meios e dos veículos, impondo as cadeias nacionais de rádio, de televisão e de jornais, centralizando as fontes de opinião e informação, assegurando o monopólio ideológico – facilitado ademais, pelo desenvolvimento tecnológico que impediu ou reduziu a concorrência a um jogo entre poucas empresas donas dos veículos sobreviventes. As indústrias jornalísticas passaram a depender, fundamentalmente, de investimentos maciços de capital, enquanto a produção intelectual passou a ter custo irrelevante, com a emissão em rede ou em cadeia e a reprodução nacional do material gráfico gestado no centro hegemônico.

Hoje, neste país de extensão continental e de extraordinária diversidade cultural e regional, possui nossa população apenas algo como três jornais nacionais (ditando a pauta dos demais), umas poucas cadeias de rádio (operando em nível nacional), algo como  quatro redes nacionais de televisão (expulsas as programações locais) e uma só informação, e uma só orientação ideológica, porque os meios periféricos reproduzem o pensamento dos meios centrais, produtores, que articulam e distribuem a mesma visão ideológica. A saber, o ideário de direita.

Esse pensamento único, destilado diariamente por todos os veículos e por todos os meios, nas reportagens, nos artigos, nos editoriais, nos noticiários, no entretenimento, haveria de ter resposta no comportamento da opinião pública (que já se diz “opinião publicada”) e atingir profundamente as camadas urbanas e nelas principalmente os segmentos superiores das diversas classes médias que, eleição após eleição, vêm se apartando do voto progressista. Mas a esses setores, que conservam poder de influência sobre os demais estratos sociais, não ficou adstrita, prova-o a votação que nesta eleição, um recorde desde 2002, obteve o candidato da direita à presidência da República.

Se é verdade que as grandes massas apoiaram, majoritariamente, a candidatura progressista de Dilma Rousseff, não é menos verdade que a votação de Aécio Neves compreende setores que vão muito além das classes-médias. Embora assumindo os interesses da burguesia e do grande capital, a candidatura do PSDB conquistou segmentos expressivos das camadas populares, de trabalhadores e assalariados em geral, que, por óbvio, se identificaram com seu discurso reacionário, e assim votaram contra seus próprios interesses.

A exegese do fenômeno deixo para os doutos. Nos limites deste artigo apenas pondero que entre as muitas com-causas – fragilidade das organizações populares, fracasso político dos partidos de esquerda no poder, crise do sindicalismo, desmoralização da política, e mais isso e mais aquilo – há que se considerar o papel ideológico dos meios de comunicação de massa.

Essas considerações me ocorreram após assistir a vídeo sobre  manifestação de sábado último na Avenida Paulista (SP), nos pilotis do MASP.
Na melhor escola fascista, a provocação política associa a violência oral à brutalidade física, cenas que podem ser conferidas no endereço http://vimeo.com/110697471


Não se trata de ato trivial, nem isolado. Fatos como este não haviam sido vistos no Brasil nem mesmo durante os duros embates de 1963-1964, na meticulosa preparação do golpe de 1º de abril. Naqueles idos, é sempre bom lembrar, a grande imprensa foi fator decisivo na desestabilização do governo João Goulart e na construção do discurso aglutinador das oposições, que logo transitaria para a defesa pura e simples da intervenção militar. E naqueles anos a imprensa ainda não era um oligopólio de poucas empresas, nem haviam as redes e as cadeias nacionais, recurso que facilitaria a mobilização popular e a construção de um clima antigoverno.

Nos nossos dias, a imprensa transformou-se no principal partido da oposição, oposição que se instala nos primórdios do governo, atravessa seus primeiros três anos, se fortalece na campanha eleitoral e, finda esta, não ensarilha as armas: mantendo hoje o combate de sempre, e crescentemente mais aguerrido, faz oposição a um governo que sequer se instalou!

Está à vista o conluio entre a direita partidária e os meios de comunicação visando à desestabilização do governo, na tentativa, quase desesperada, de criar clima emocional para o pleito do impeachment, pois, a partir dele, todas as cartas podem ser jogadas. Há perfeita confluência entre o pedido de recontagem dos votos formulado oficialmente pelo PSDB, a postulação absurda e antirrepublicana  do impeachment, e os atos de 1.º de novembro na capital paulista.

Nas manifestações paulistanas o analista encontrará todos os elementos clássicos do fascismo: anticomunismo arcaico, xenofobia, preconceito regional, exaltação do militarismo (surge até um “Partido Militar Brasileiro”) e da violência, defesa da ditadura, ódio disseminado, desprezo pela democracia e profundo desrespeito à soberania popular. Os cartazes anunciam seu programa: intervenção militar como reprimenda a um povo que “não sabe votar”. O vídeo revela que o púbico da manifestação é formado, em sua esmagadora maioria, por jovens (e até crianças) de classe-média bem posta.

Sem comparações forçadas ou ilações ou previsões, lembro que na Alemanha nazista também foi assim: o maior campo de ação da propaganda nazista foi a classe média.
É preciso fazer gorar o ovo da serpente.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A delicada caminhada de Lídice da Mata

Se existe uma chapa modelo de integridade e correção e que passa à margem de qualquer tipo de suspeição nessa sucessão estadual é a do PSB baiano. Pequena na estatura, mas uma gigante na defesa dos seus ideais e na forma de fazer política, tendo a ética como bandeira, a candidata Lídice da Mata atravessa esses quase 40 anos de militância política sem um arranhão no currículo.
Da sua companheira de chapa e candidata ao Senado nem é preciso falar. Reunir suas qualidades morais e virtudes profissionais iria ocupar todo esse espaço. Eliana Calmon é uma daquelas reservas morais que a política abocanhou para torná-la mais relevante e respeitada. Ela engrandece qualquer espaço que ocupe e enriquece os que estão à sua volta com sua história e sua sabedoria.
Mas, por que com tantas qualidades reunidas as duas não explodiram ainda nessas eleições? E o que lhes reserva os próximos dias, os próximos passos? No complicado campo político, que a ministra Eliana Calmon ainda está tateando e que a senadora Lídice da Mata segue calejada, as coisas não seguem em linha reta. São as curvas e os obstáculos erguidos no caminho que determinam o sucesso ou não de um projeto.
Com uma linguagem própria de quem emergiu do meio jurídico e traz na bagagem uma riquíssima cultura, a ministra Eliana Calmon empolga quando reclusa em ambientes onde sua voz não se perca no espaço. Onde haja espaço para reflexão e mentes capacitadas para tanto. E, infelizmente, uma grande parcela do nosso eleitorado, a grande maioria, sem a menor dúvida, não reúne essas qualidades.
A senadora Lídice da Mata construiu seu público, tem uma espécie de eleitorado fiel e cativo, que acompanha sua luta política e nem precisa ouví-la para aplaudí-la. Mas ampliar esse eleitorado não tem sido fácil. Ela transita numa faixa muito próxima do candidato do PT, Rui Costa, e aí enfrenta uma batalha desigual, contra a poderosa máquina do governo.
Diriam que ela sabia o que a aguardava e mesmo assim resolveu encarar, mas outros fatores deveriam compensar essa aparente desproporção de forças, mas se estamos falando do candidato do seu partido à Presidência, Eduardo Campos, sua caminhada também não tem sido fácil. Ele está mais para marcar posição nesse 5 de outubro e plantar para colher em 2018, do que para encarar Dilma e Aécio.
Afora isso, o tempo na TV também será um adversário a mais a ser superado. Com seu minuto e meio ou pouca coisa mais, Lídice terá dificuldades em levar sua proposta à frente, o que é uma pena. Resta, nesse pouco tempo de que dispõe, usá-lo sabiamente. Sem emoção e com a razão. Nos primeiro embates ainda fora da TV, ela pareceu mirar mais no adversário petista, talvez pela mágoa de não ter sido a escolhida pelo agrupamento que sempre integrou, mas aos poucos tem concluído que para crescer terá de confrontar e atingir o superlíder Paulo Souto, de onde haverá de tentar tirar os votos para ao menos sonhar com segundo turno.
Esta semana ela já começou a mudar o discurso. Se seguir por aí, pode até segurar a frente que tem sobre Rui e sonhar mais alto. Até porque o segundo turno, se vier, será outra eleição, com outra correlação de forças, um tempo igual na TV e muitas variáveis à vista. É esperar o que vem por aí.
**Texto de Paulo Roberto Sampaio, diretor de Redação da Tribuna da Bahia

domingo, 3 de agosto de 2014

Homenagem a todos os Sacerdotes.

Hoje é um dia muito especial, dia do Sacerdote, homem   que deixou a sua vida, seus afazeres para servir a Deus e cuidar do seu Rebanho aquele mesmo que nas horas difíceis sempre estão do nosso lado para uma palavra de conforto, aquele que nos alimenta com a palavra de Deus, que sempre tá com um sorriso pronto para te receber e com palavras de confortos nas horas de dificuldade.
Na nossa sociedade exstem engenheiros, médicos, advogados, psicólogos e varias outras profissões; muitas vezes o padre também acaba sendo tudo isso que fiz referencia acima.  Para muitos é mais que um amigo é um pai que sempre nos acolhe de forma alegre e conforta nosso coração.
Não posso deixar de citar que é aquele que guarda nossos segredos e sempre esculta os desabafos.
Parabéns a todos os Sacerdotes que Deus continue alimentando de espirito santo e que continue sempre com este dom e  missão de salvar vidas através do evangelho. 


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Bahia precisa recuperar a capacidade de planejar, diz Lídice

A senadora Lídice da Mata pregou uma reformulação do programa Minha Casa Minha Vida durante  participação na série “Diálogo com Pré-Candidatos ao Governo da Bahia”, organizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA-BA) e pelo Fórum “A Cidade Também é Nossa”.
“Em que pese os méritos de resgatar uma política habitacional para o País, o Programa Minha Casa Minha Vida se limita apenas a oferecer abrigo às famílias, em locais de difícil acesso e sem infraestrutura. Os conjuntos implantados não dialogam com as cidades, são pessimamente inseridos no espaço urbano, distantes dos centros de serviços, não têm áreas previstas para equipamentos comunitários, de saúde, educação e lazer. Muitos não dispõem de linhas de ônibus e promovem uma massificação arquitetônica. Essa política precisa ser reformulada”, destacou Lídice, durante o encontro realizado na segunda-feira (30/6), no auditório do CREA-BA, em Salvador.
 Para Lídice, os problemas que produzem a ação governamental restrita a um sistema viário precário, com água, luz e saneamento problemático em contraposição aos lucros obtidos pelas construtoras são reflexo da falta de planejamento e da replicação de modelos ineficazes por parte do governo estadual.
 “O nosso desafio é dialogar com o setor privado sem abrir mão do papel fundamental do Estado que é planejar, regular e fiscalizar. Só vale à pena concorrer ao governo do Estado se for para resgatar este papel”, destacou a senadora, que propõe como alternativas ao déficit habitacional as intervenções urbanísticas que promovam a conexão das áreas pobres aos centros das cidades indutoras do desenvolvimento regional.
 O debate passou de três horas de duração, extrapolou os temas inicialmente propostos pelos organizadores – mobilidade urbana, saneamento básico, habitação – e incorporou outros assuntos, como gestão, orçamento, transparência, saúde, segurança e educação. A mesa foi composta por João Benedito, coordenador da Federação das Associações de Bairro de Salvador (Fabs); José Tadeu Silva, presidente do Conselho Federal de Engelharia e Agronomia (Confea); Ordep Serra, coordenador do Fórum A Cidade Também é Nossa; Marco Antônio Amigo, presidente do CREA-BA; e Cláudio Mascarenhas, representante da ONG Socioambiental Germen. Também participaram como sabatinadores o arquiteto e professor da Universidade Federal da Bahia, Paulo Ormindo de Azevedo; o urbanista Carl Von Hauenschild; o corregedor do Conselho Regional de Medicina, Marco Antônio Almeida; e a psicóloga Sissi Vigano, representando o Movimento Auditoria Cidadã da Dívida.
 A senadora Lídice da  Mata defendeu a criação de Conselhos não remunerados de Prefeitos das regiões metropolitanas de Salvador e de Feira de Santana com o objetivo de promover ações integradas capazes de distribuir de forma equitativa os investimentos em infraestrutura e serviços. Ela também defendeu que a linha 2 do metrô chegue até Camaçari, em vez de parar em Lauro de Freitas, e disse acreditar que o projeto da Ponte Salvador-Itaparica precisa ser amadurecido. “Eu tenho muitos questionamentos sobre a relação custo-benefício de um projeto de R$ 15 bilhões em um Estado que tem R$ 37 bilhões no orçamento. Ao mesmo tempo, não posso desconsiderar a enorme responsabilidade que tenho com o dinheiro público ao saber que apenas o estudo de impacto da ponte já consumiu R$ 90 milhões. Penso que precisamos resgatar esse dinheiro”, pontuou.
 Lídice disse que é preciso promover concursos públicos para as áreas técnicas e, em contrapartida, reduzir o número de funcionários públicos comissionados. Defendeu a necessidade de projetos estruturantes que integrem os polos de desenvolvimento dispersos nas bordas do Estado com os 69% do território situados no miolo, que correspondem ao semiárido, justamente a área mais pobre. “A Bahia precisa recuperar seu papel de protagonismo na economia do Nordeste, não é possível que não tenhamos a presidência de nenhuma instituição importante da região como a CHESF, Sudene e BNB”, reclamou.
 Fonte: Ascom PSB-BA (30/06/2014)
 

Marketing tricolor ganha destaque nacional

A rede ESPN por meio de seu site publicou matéria destacando as ações de marketing do Bahia envolvendo as delegações participantes da Copa do Mundo:
"Com direito a Neuer e Schweinsteiger, da seleção da Alemanha, berrando "Bahêa, Bahêa, Bahêa", uma coisa é fato: o Bahia foi a equipe brasileira que melhor aproveitou a Copa do Mundo para promover sua imagem. As muitas aparições na mídia e nas redes sociais no último mês foram todas parte de um plano traçado pela diretoria do clube para alcançar uma meta bastante ousada: ser o maior time do Brasil nos próximos três anos.
Além do vídeo dos alemães vestindo o uniforme do clube, a camisa do Bahia ainda foi vista nas redes sociais nas mãos de grandes personalidades da Copa, como o técnico dos Estados Unidos, Jurgen Klinsmann. Segundo o marketing da equipe tricolor, foi feita uma aproximação com seleções que podem ensinar novas estratégias de gestão ao time.
"Todo mundo falou: `ah, que golpe de sorte os alemães aparecerem com a camisa do Bahia`. Muito pelo contrário: já estávamos pensando e planejando isso há tempos. Quem nos ajudou nisso foi o Dante, que deu a camisa para eles. Mas já estávamos conversando com os alemães desde bem antes da Copa", explica Priscila Ulbrich, gerente de marketing da equipe tricolor, ao ESPN.com.br.
"E o melhor de tudo: gastamos muito pouco, o que é essencial para nós, já que vivemos um momento de reestruturação financeira", afirma.
Zagueiro Dante virou embaixador oficial do Bahia
Dante, no caso, é o zagueiro da seleção brasileira. Torcedor fanático do "Esquadrão de Aço", ele foi "promovido" a embaixador do Bahia, ajudando a fazer com que o clube de Salvador virasse mania entre os gringos.
A estratégia não poderia ter dado mais certo. Segundo dados do departamento de marketing do Bahia, o volume de notícias nacionais e internacionais sobre o time durante a Copa cresceu 350%.
A venda de camisas também bombou, principalmente entre torcedores dos Estados Unidos (pelas cores semelhantes), aumentando 30% - o uniforme amarelo, que homenageia a seleção brasileira, também foi um sucesso.
Nas redes sociais, outro sucesso: média de 2 mil novas curtidas no Facebook oficial do clube todos os dias, além da interação entre torcedores estrangeiros.
Jurgen Klinsmann com a camisa do Bahia
"Na transmissão de Bélgica x EUA [jogo em que Klinsmann posou com a camisa do Bahia], todas as emissoras falaram do Bahia. Foi o único time citado em uma transmissão de Copa! Aí você já vê a importância do que foi feito. Estamos recebendo e-mails de jornalistas do mundo todo. Só da Alemanha, recebi uns 80!", conta Priscila.
De fora do Brasil, já há muitos pedidos por produtos da equipe tricolor, segundo o departamento de marketing. Flâmulas do "Bahêa" são o principal objeto de desejo dos gringos. Em breve, o site dos baianos também terá versões em línguas estrangeiras.
"Queremos que o Bahia deixe de ser um time do Nordeste apenas. Estamos abrindo as portas e janelas do mundo para nós. Aparecemos na France Press, na TV alemã, na BBC, na ABC... O céu é o limite", brinca a gerente, que cria suspense.
"Esses que apareceram com a camisa do Bahia, como Neuer, Schweinsteiger, Ozil, Klose e Klinsmann, foram só os primeiros. Aguarde, que virão muitos mais. Deixamos a cereja do bolo para depois da Copa ainda", ressalta.
A estratégia das camisas deu tão certo na equipe da Fonte Nova que, recentemente, outros times brasileiros resolveram apostar nela. Casos, por exemplo, do Corinthians, que deu uma camisa para Lionel Messi após treino da Argentina em São Paulo, e do Santos, que distribuiu uniformes para atletas da Costa Rica."
Texto do EcBahia.com

quarta-feira, 2 de julho de 2014

2 DE JULHO INDEPENDÊNCIA DA BAHIA

A Independência da Bahia 2 de Julho



A declaração de independência feita por Dom Pedro I, em sete de setembro de 1822, deu início a uma série de conflitos entre governos e tropas locais ainda fiéis ao governo português e as forças que apoiavam nosso novo imperador. Na Bahia, o fim do domínio lusitano já se fez presente no ano de 1798, ano em que aconteceram as lutas da Conjuração Baiana.


No ano de 1821, as notícias da Revolução do Porto reavivaram as esperanças autonomistas em Salvador. Os grupos favoráveis ao fim da colonização enxergavam na transformação liberal lusitana um importante passo para que o Brasil atingisse sua independência. No entanto, os liberais de Portugal restringiam a onda mudancista ao Estado português, defendendo a reafirmação dos laços coloniais.



As relações entre portugueses e brasileiros começaram a se acirrar, promovendo uma verdadeira cisão entre esses dois grupos presentes em Salvador. Meses antes da independência, grupos políticos se articulavam pró e contra essa mesma questão. No dia 11 de fevereiro de 1822, uma nova junta de governo administrada pelo Brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo deu vazão às disputas, já que o novo governador da cidade se declarava fiel a Portugal.



Utilizando autoritariamente as tropas a seu dispor, Madeira de Melo resolveu inspecionar as infantarias, de maioria brasileira, no intituito de reafirmar sua autoridade. A atitude tomada deu início aos primeiros conflitos, que se iniciaram no dia 19 de fevereiro de 1822, nas proximidades do Forte de São Pedro. Em pouco tempo, as lutas se alastraram para as imediações da cidade de Salvador. Mercês, Praça da Piedade e Campo da Pólvora se tornaram os principais palcos da guerra.



Nessa primeira onda de confrontos, as tropas lusitanas não só enfrentaram militares nativos, bem como invadiram casas e atacaram civis. O mais marcante episódio de desmando ocorreu quando um grupo português invadiu o Convento da Lapa e assassinou a abadessa Sóror Joana Angélica, considerada a primeira mártir do levante baiano. Mesmo com a derrota nativista, a oposição ao governo de Madeira de Melo aumentava.



Durante as festividades ocorridas na procissão de São José, de 21 de março de 1822, grupos nativistas atiraram pedras contra os representantes do poderio português. Além disso, um jornal chamado “Constitucional” pregava oposição sistemática ao pacto colonial e defendia a total soberania política local. Em contrapartida, novas forças subordinadas a Madeira de Melo chegavam a Salvador, instigando a debandada de parte da população local.



Tomando outros centros urbanos do interior, o movimento separatista ganhou força nas vilas de São Francisco e Cachoeira. Ciente destes outros focos de resistência, Madeiro de Melo enviou tropas para Cachoeira. A chegada das tropas incentivou os líderes políticos locais a mobilizarem a população a favor do reconhecimento do príncipe regente Dom Pedro I. Tal medida verificaria qual a postura dos populares em relação às autoridades lusitanas recém-chegadas.



O apoio popular a Dom Pedro I significou uma afronta à autoridade de Madeira de Melo, que mais uma vez respondeu com armas ao desejo da população local. Os brasileiros, inconformados com a violência do governador, proclamaram a formação de uma Junta Conciliatória e de Defesa instituída com o objetivo de lutar contra o poderio lusitano. Os conflitos se iniciaram em Cachoeira, tomaram outras cidades do Recôncavo Baiano e também atingiram a capital Salvador.



As ações dos revoltosos ganharam maior articulação com a criação de um novo governo comandado por Miguel Calmon do Pin e Almeida. Enquanto as forças pró-independência se organizavam pelo interior e na cidade de Salvador, a Corte Portuguesa enviou cerca de 750 soldados sob a lideranaça do general francês Pedro Labatut. As principais lutas se engendraram na região de Pirajá, onde independentes e metropolitanos abriram fogo uns contra os outros.



Devido à eficaz resitência organizada pelos defensores da independência e o apoio das tropas lideradas pelo militar britânico Thomas Cochrane, as tropas fiéis a Portugal acabaram sendo derrotadas em 2 de julho de 1823. O episódio, além de marcar as lutas de independência do Brasil, motivou a criação de um feriado onde se comemora a chamada Independência da Bahia.


sexta-feira, 23 de maio de 2014

ITARANTIM: Adriano Wiz é novo secretário de Esportes

O Prefeito do município de Itarantim Dr. Paulo Fernandes, ganhou um reforço de peso para compor sua equipe de governo, trata-se do competentíssimo Adriano Wirz, ex assessor parlamentar da Senadora Lídice da Mata e da Bahiatursa, que será nomeado pelo prefeito como, Secretário de cultura juventude esporte turismo e lazer pasta esta, então ocupada interinamente e com muita competência por Robson Dantas (Robinho), dado que o mesmo se empenhou em muito para conduzir a secretaria de cultura, já sendo Secretário de meio ambiente. Robinho cumpriu seu papel deixando um legado na secretaria promovendo a criação do conselho municipal de cultura, e em andamento, a criação do plano e fundo municipal de cultura, e a valorização de todos munícipes envolvidos direta e indiretamente com a cultura. O Jovem Adriano Wirz, vem para dar continuidade ao trabalho de toda equipe e trazer um novo alento para a secretaria.
 
Um breve histórico de quem é Adriano Wirz 

Em 1997 Diretor da ABES (Associação Baiana de Estudantes Secundarista), 2004 Diretor da UEB (União dos Estudantes da Bahia),2008 Presidente da JSB - Salvador e em exercício no momento da presidência da JSB - Bahia (Juventude Socialista Brasileira), 2008 Assessor Parlamentar da Senadora Lídice da Mata quando Deputada Federal, 2009 Assessor da Bahiatursa (Empresa Baiana de Turismo da Bahia) 2012 Assessor do Ex. Secretario de Turismo da Bahia Domingos Leonelli, ex membro do Conselho Estadual de Juventude da Bahia o qual participou de todas as gestões desde a sua criação, 2013 Supervisor do Centro de Convenções da Bahia . 

Texto: Roberto Ataide/ iItarantim Agora

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Governo lança aplicativo para avaliar a prestação de serviço turístico durante o Carnaval

O Governo da Bahia, por meio da Secretaria Estadual do Turismo, lançou, nesta sexta-feira (21), um aplicativo para avaliar a prestação dos serviços turísticos durante o Carnaval. O Reclame Turismo foi lançado pelo secretário Pedro Galvão, na sede do órgão, em Salvador, e apresentado aos integrantes do trade turístico baiano e dos órgãos de fiscalização ligados à defesa do consumidor, como Procon e Ibametro – Instituto Baiano de Metrologia.
A ferramenta, voltada para dispositivos móveis (tablets e smartphones), é um sistema para uso do governo, onde cada problema relatado será analisado, dando ao usuário (consumidor) a possibilidade de acompanhar todas as medidas tomadas pela Secretaria do Turismo até a sua resolução.
Para se cadastrar, o turista deve registrar nome, CPF ou passaporte, endereço, telefone, país, estado ou cidade de origem e e-mail. O trabalho será desenvolvido em conjunto com a Coordenação de Cadastramento e Fiscalização dos Serviços Turísticos, que atuará em parceria com o trade turístico local. O turista poderá acompanhar o andamento de todas as suas reclamações pelo próprio aplicativo.
“Não se trata de uma ferramenta para constranger os prestadores de serviço, uma vez que as informações não serão públicas, mas para melhorar a qualidade do atendimento ao turista, seja nas áreas de transporte, hospedagem, alimentação e setor público”, afirma o secretário Pedro Galvão.
Para o presidente da Câmara de Turismo da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Giuseppe Belmonte, a ferramenta não deve prejudicar os comerciantes que trabalham corretamente. Já Luiz Henrique Amaral, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), solicitou que as entidades de classe recebam as denúncias com celeridade, e que as respostas ao consumidor sejam dadas rapidamente.
O aplicativo já está disponível para o sistema Android, no Google Play, e ficará disponível na Apple Store, para o sistema IOS, a partir do dia 25.
Como baixar
Áreas que serão avaliadas pelo aplicativo: 
  • Meios de Hospedagem
  • Agências de Viagem
  • Locadora de Veículos
  • Bares e Restaurantes
  • Empresa de Eventos
  • Guias de Turismo
  • Serviço Receptivo
  • Serviço de Informação
  • Serviço de Segurança
Avaliação dos serviços prestados no Carnaval em 2013
Universo: 1,3 mil entrevistados
Táxi: 40% consideraram regular, ruim ou péssimo
Acarajé: 10% criticaram os preços
Vendedores ambulantes: mais de 60% criticaram as condições de higiene
Bares: o vilão também foi o preço praticado, criticado por mais de 45% dos visitantes
Outros serviços que receberam críticas:
Terminal marítimo, transporte urbano, limpeza dos banheiros públicos

Seminário Pensar a Bahia Sustentável enriquece debate politico do programa de governo do PSB

“Estou emocionada. A última vez que eu participei de um seminário com essas características foi na época em que Brizola candidatou-se ao governo do Rio de Janeiro. De lá para cá a única coisa que eu tinha visto em política foram encontros em que se junta o maior número possível de pessoas com o único objetivo de ganhar votos”.
O depoimento da assessora educacional Lurdinha Cardoso resumiu o sentimento dos participantes do I Seminário Pensar a Bahia Sustentável, realizado entre os dias 9 e 22 de fevereiro, no Hotel Portobello, em Salvador. “Para mim esse seminário foi um momento de formação. Nunca havia participado de um encontro tão rico, com tantos especialistas discutindo questões tão importantes”, destacou a presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos, Creuza Maria Oliveira.

Ao todo foram sete painéis que reuniram expositores ligados aos principais centros de estudos acadêmicos do País, como o sociólogo Luiz Werneck Vianna, os economistas Eduardo Gianetti e Tânia Bacelar, o arquiteto Marcelo Ferraz e o engenheiro Adary , em um formato democrático que permitiu a ampla participação das plenárias.
Foram 24 horas de debates em painéis temáticos com três especialistas cada, que debateram temas como política, economia, desenvolvimento, logística, infraestrutura e meio ambiente. Uma longa jornada de trabalho, como definiu Domingos Leonelli, diretor do Instituto Pensar, entidade responsável pela realização do encontro em parceria com a Fundação João Mangabeira. “A participação efetiva da plenária, em um processo de verdadeira fusão com a mesa, foi muito enriquecedora para este início do processo de produção do programa de governo do PSB para o Estado da Bahia”, declarou Leonelli.
Gravados em vídeo, os debates serão editados, publicados e apresentados aos participantes dos próximos seminários temáticos, sobre educação, saúde, segurança, gestão e orçamento público, em data a ser definida. As conclusões formarão o os eixos centrais do programa de governo, documento digital que será submetido à apreciação da sociedade, que poderá contribuir com as suas sugestões.
“Algumas pessoas nos perguntaram porque encerrar e não abrir com meio ambiente um seminário que tinha como título a sustentabilidade. A mudança na ordem dos fatores não alterará o produto, até porque essa será uma questão central do nosso programa de governo. Mas entendo que a política tinha que ser o abre alas da nossa discussão porque ela não é nada mais que a expressão de tudo o que discutimos. Temos que recuperar o posicionamento essencial da política e do político, que é no comando da economia e do desenvolvimento”, destacou a presidente estadual do PSB, senadora Lídice da Mata.
Pré-candidata ao governo do Estado, Lídice participou de todos os sete painéis, coordenados por estudiosos e pesquisadores como o sociólogo Luiz Werneck Vianna, os economistas e Tânia Bacelar e Eduardo Gianetti, os arquitetos Marcelo Ferraz e Ângela Gordilho, os engenheiros Adary Oliveira e Paulo Villa, os ambientalistas Renato Cunha e Júlio Rocha.
A pré-candidata do PSB-Rede Sustentabilidade ao Senado, Eliana Calmon, não pôde estar presente em função de sua participação em um congresso sobre segurança pública em Nova York, mas mandou uma mensagem em vídeo saudando a realização do seminário.
Abertura
Diante de um auditório lotado, com mais de 300 pessoas, o sociólogo Luiz Werneck Vianna abriu os trabalhos com a palestra intitulada Que Política é Possível. “Estamos no fim de um longo ciclo da política brasileira. Estamos caminhando para modernização”, pregou Werneck, para quem a resposta ao clamor das ruas consiste não na redução, mas em submeter o Estado à  sociedade brasileira, invertendo a lógica que históricamente rege o País.
“Não estamos dizendo que o País não avançou, nós saímos da ditadura e hoje vivemos na democracia. Está na hora da modernização ceder lugar ao moderno. A política muitas vezes está condenada ao fracasso porque não encontra o apoio da sociedade”, ressaltou o professor. Werneck diz ter aceitado o convite para abrir o seminário “porque acredito que a candidatura de Lídice tem a possibilidade histórica de fazer uma nova política”. Já a senadora salientou que o maior desafio do governante é saber ouvir a população antes de agir. “Se queremos fazer diferente não há saída se não for pela radicalização da democracia. Esse é o grande desafio deste seminário e vocês estão desafiados conosco”, frisou.
 Economia
 O segundo dia de trabalhos foi dedicado à discussão dos temas econômicos. Os trabalhos foram abertos com a exposição de Eduardo Gianetti, que traçou um panorama da economia nacional em que alertou para a necessidade de o Brasil reverter a combinação de três situações que não costumam caminhar juntas em economia: um baixo crescimento crônico, a pressão inflacionária, e um forte déficit em conta corrente.
Armando Avena e Oswaldo Guerra centraram suas exposições nos problemas concernentes à economia baiana. Ambos falaram sobre a concentração de riquezas nas porções litorâneas e do oeste do estado em detrimento à escassez na porção central do estado, notadamente no chamado semiárido, que ocupa 69% do território baiano. “As potencialidades de crescimento industrial e agropecuário continuam concentradas nas franjas do Estado, alertou Avena.
No período da tarde, os economistas Tânia Bacelar e Edgard Porto debateram os “Horizontes do Desenvolvimento – A Bahia e o Nordeste”. Citando os programas de transferência de renda do Governo Federal, Bacelar destacou que é de fundamental importância tratar a questão social na ênfase que ela precisa: “Não perco um minuto discutindo porta de saída para o Bolsa Família: porta de saída para o Bolsa Família é a educação”.
O terceiro dia do seminário teve três painéis: as arquitetas Angela Gordilho e Angela Franco abordaram a “Reforma Urbana”, o arquiteto Marcelo Ferraz e o antropólogo Antônio Risério debateram o tema “As Cidades e o Processo de Integração da Bahia” e os engenheiros Paulo Villa e Adary Oliveira  discutiram “Logística e Infraestrutura”.
Para Marcelo Ferraz, quando se fala em construção das cidades é importante refletir até que ponto “os governos primam pelo respeito, conservação e ocupação do espaço público”, pensamento compartilhado pelo sociólogo Antônio Risério: “A política urbana foi entregue pelos governos aos empresários”, criticou.
Meio Ambiente
Renato Cunha e Júlio Matos encerraram o seminário no sábado abordando o enfrentamento aos problemas ambientais da Bahia. “O papel do próximo governo do Estado é rever o papel da Embasa no saneamento da Bahia, que tem um modelo de tratamento de esgoto lastimável. Salvador não bebe uma gota de água armazenada na cidade e a dependência do Paraguaçu que era 60% passou a ser 70%”, criticou Matos.
“O Bahia Azul dizia que ia resolver todo o problema ambiental de Salvador, mas isso não é verdade. Dados do Inema revelam que as praias continuam impróprias para banho. Foram 600 milhões de dólares investidos e não resolvemos o problema”, acrescentou Renato Cunha.
E encerrou com um exemplo de que a mobilização da sociedade organizada continua sendo o principal instrumento da democracia, ao comentar o processo de consultas coletivas que serão feitas pelo governo do Estado para a construção do zoneamento ecológico econômico (ZEE). “A norma legal diz que os ZEEs têm que ser feitos de forma participativa, mas na pressa o governo quis fazer apenas nove consultas em todo o Estado. Questionamos junto ao Ministério público e conseguimos fazer com que o governo realize consultas em todos os 27 territórios de identidade”, disse Cunha.

Ascom PSB

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Raio Laser

Quadro
Amigos de Rui Costa, candidato do PT ao governo, dizem que ele não se abala ante a candidatura oposicionista que deve enfrentar. E acha que não há grande diferença entre os nomes de Geddel Vieira Lima, do PMDB, e do ex-governador Paulo Souto, do DEM. Na avaliação do petista, se Geddel não tem “passivo”, porque nunca governou, por outro lado facilitaria imensamente a conquista da classe média, que se afastou do PT desde o mensalão. Já Souto teria apoio na classe média, mas, por outro lado, teria sua administração comparada com a do governador Jaques Wagner. E neste quesito, na análise dos petistas, ficaria em ampla desvantagem. É como os petistas próximos a Rui analisam o novo quadro.

A favor
Pelo menos na Câmara Municipal, foi por água abaixo a ideia de uma lua de mel entre o prefeito ACM Neto (DEM) e o governador Jaques Wagner (PT). Na última votação importante ocorrida na Casa, o presidente do PT municipal, Edson Valadares, foi para dentro do plenário se certificar de que os vereadores da legenda não votariam a favor do democrata.

À esquerda
O PP já tem novo argumento contra a ideia do governador Jaques Wagner (PT) de fazer uma mulher candidata a vice na chapa do petista Rui Costa, disputada pelo partido e o deputado estadual pedetista Marcelo Nilo, especialmente se ela for a deputada federal Alice Portugal, do PCdoB. Acham que, neste caso, a chapa ficará muito à esquerda.

Coisas menores
O deputado federal Cláudio Cajado (DEM), que encerra este ano o seu quinto mandato como parlamentar, afirmou serem “coisas menores” os motivos que levaram ao impasse entre os pré-candidatos oposicionistas Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto (DEM). “Não creio que haja desentendimentos que não possam ser resolvidos para que marchemos unidos. (…) O nome de Geddel é forte o suficiente para concorrer a qualquer cargo. O de Paulo Souto também”, explicou durante entrevista à rádio CBN Salvador.

Emoção pura
Foi simplesmente emocionante a cena em que a jornalista Leilane Neubarth leu ontem, ao vivo, num dos noticiosos da Globo News, a carta de despedida da jornalista Vanessa, filha de 29 anos do cinegrafista Santiago Andrade, 49, morto depois de ter sido atingido por um rojão solto provavelmente por um black bloc durante uma manifestação ocorrida no Rio de Janeiro.
Pesar
Faleceu domingo, em Feira de Santana, o pastor João Dias, líder das igrejas evangélicas, professor da UNEB e integrante do Grupo de Trabalho da Comissão da Verdade, que na Cidade Princesa levantava o papel das igrejas Cristãs na Ditadura. Muito conceituado na sociedade feirense, o seu falecimento causou consternação. O sepultamento ocorreu ontem à tarde.

Presença e ausências
Ainda em recuperação pela extração de um sinal, a senadora Lídice da Mata, pré-candidata do PSB ao governo, não compareceu à festa de proclamação da Beleza Negra, no Curuzu. Rui Costa, candidato do PT, não só foi, como ainda dançou kuduro, a sua preferida. Nem Geddel Vieira Lima, do PMDB, nem Paulo Souto, do DEM, foram vistos na festa.

Vice
Embora Rui Costa, candidato do PT ao governo, diga não se importar com a candidatura das oposições ao governo, em seu círculo mais íntimo é forte a preocupação com relação a quem será o candidato a vice de Lídice da Mata, do PSB. “Dependendo do vice de Lídice, esta senadora vai dar uma dor de cabeça danada”, diz um petista muito próximo de Rui.

EMAB
O desembargador Jatahy Júnior assume hoje (11) a diretoria da Escola de Magistrados da Bahia (ESAB). O magistrado sucede a desembargadora Maria do Socorro Santiago. A solenidade será às 19 horas, na sede da instituição, no Jardim Baiano.

Na bronca
O prefeito de Jaguaripe, Heraclito Rocha Arandas (PR), ficou na bronca ontem na UPB, durante o ato que legitimou a presença do seu partido na base do governo. Ele criticou na frente de todo mundo que na “casa do prefeito” (neste caso a UPB) não tinham vagas para estacionar. “Tudo reservado para o governador”, disse o segurança. Tem prefeito que está indo estacionar na Paralela”, dispara o gestor. “Eu não culpo o governador não, mas deveria ter estacionamento para os prefeitos”. Depois o político leu seu discurso e elogiou Rui Costa, mesmo sem conhecê-lo, como deixou claro no início da própria fala.

Investimentos
O ministro dos Transportes falou com exclusividade ontem para a Tribuna e destacou as obra sque têm sido feitas pelo Ministério dos Transportes na Bahia. Segundo ele, nunca foi investido tanto como agora no estado. “Só na Fiol [Ferrovia Oeste Leste] hoje se investe por mês mais de R$ 120 milhões. O DNIT está investindo aqui na recuperação de todas as estradas baianas, duplicação de estradas. Portanto, o Ministério na condução da presidenta Dilma e nesta aliança que ela tem a favor da Bahia com o governador Jaques Wagner, sem sombra de dúvida, quem sai beneficiado é o povo baiano. Muitas coisas estão em execução e outras virão”.

Bênção
O cantor Pierre Onassis, que já declarou que será candidato a deputado estadual pelo PR, participou do ato político, ontem, em Salvador, junto com outros artistas baianos, como Tonho Matéria, Edu Casanova e Sarajane. O ponto mais alto da participação de Onassis foi quando ele disse que a sigla PR já simboliza uma parceira que dará certo: “O P é de Pierre e o R é de Rui”. Depois dessa pérola, o cantor proferiu uma oração e levou Rui Costa para tomar a bênção de todos os presentes, que se levantaram e oraram junto com os políticos, para abençoar o pré-candidato.

Moral de Reinaldo
O deputado estadual Reinaldo Braga (PR) foi o mais ovacionado ontem, no ato que oficializou o apoio do seu partido à candidatura de Rui Costa, do PT. Durante o evento, lideranças e militantes gritavam o nome do parlamentar. Em seu discurso, Reinaldo falou dos oito mandatos na Assembleia Legislativa (cerca de 32 anos), e aproveitou para agradecer o calor humano recebido.

Que desempenho!
Um deputado governista disse ontem, no evento do PR de apoio a Rui Costa, na sede da UPB, que o Facebook do ex-governador Paulo Souto só serve para render notas nas colunas de política. “Gente que é bom mesmo não tem”, disse o deputado, desdenhando do número de seguidores do ex-governador – algo em torno de 5,6 mil.

Sem dificuldade
Já são nove partidos na base da campanha do pré-candidato petista, Rui Costa. Para Otto Alencar, não há dificuldade em administrar um projeto com nove partidos. ‘Nunca dificultou não. Se o governo vai bem, os partidos todos vão reconhecer isso. Só dificulta quando o governo vai mal, porque os partidos aí querem que o governo vá bem. Quem constrói uma aliança, constrói para formar um governo forte, realizador e que possa trazer benefícios para o povo”, completa Otto no evento do PR, ontem, em Salvador.

Paciência
O presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, postou uma foto ao lado do ex-governador, Paulo Souto (DEM), com a seguinte legenda: “Agora a (sic) pouco conversando com o amigo Paulo Souto em evento em Salvador”. O objetivo da foto é demonstrar que os dois pré-candidatos devem se entender, como afirmou o ex-ministro também em postagem no Twitter. “Vai tudo acabar bem aciência”.

Crescimento do PR
De acordo com o presidente do PR na Bahia, deputado Zé Rocha, “na medida que a sigla participa de um programa de forma integrada, certamente, se essa chapa for vitoriosa, a tendência do PR é crescer, do ponto de vista não só da quantidade mas sobretudo da qualidade”. Confiante na eleição de Rui, Rocha disse que o candidato é um político hábil, técnico competente, e tem o apoio do pré-candidato Otto Alencar, “que é bem conhecido e tem o governador ao seu lado, que é o condutor do processo”.

Confiança em Nilo
O PR continua preferindo o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Marcelo Nilo, para ocupar a vaga de vice de Rui Costa. O presidente da sigla na Bahia volta a dizer que a decisão é do governador e que vai apoiar a chapa independente de quem seja. “O nome de vice da nossa preferência é Nilo, mas o governador é que vai decidir o nome e, independente de quem seja, nós estaremos juntos”.

Agradecido
Diante do afago dos republicanos, o deputado Marcelo Nilo disse que “o PR é um partido consolidado, com vários deputados federais, estaduais e representações do interior do estado e que só vem a somar à chapa do favorito Rui Costa”. Nilo discorda da tese de que uma base ampla deixa a campanha ruim de ser conduzida. “Primeiro que aumenta o tempo de televisão, segundo que aumento o número de prefeitos e de lideranças políticas, resulta num maior apoio do povo. O apoio do PR só vem a somar, sem dúvida alguma”.

Palestra
Amanhã, às 19h30, será realizada a palestra sobre Aborto e suas Consequências, na Sociedade Espírita O Semeador, em Nazaré. O palestrante convidado é o ex-deputado Luiz Bassuma.
- Tribuna da Bahia